2021
Biomarcador que aponta estado imunológico poderá ser usado para avaliar pacientes com covid-19
O Torque Teno Vírus é um pequeno vírus não patogênico, presente em vários fluidos corporais de indivíduos aparentemente saudáveis, que têm seus níveis alterados em caso de infecções
Jornal da USP – 06/10/2021
Um biomarcador, conhecido como Torque Teno Vírus (TTV), se mostrou potencialmente útil para avaliar a intensidade da infecção pelo sars-cov-2 e prever a evolução da doença. O estudo revelou que a quantidade de TTV na saliva pode mostrar, também, o estado imunológico do paciente. Participaram pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP, Faculdade de Medicina da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), Faculdade de Odontologia (FO) da USP e da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos.
Foram avaliadas amostras de saliva de 91 moradores de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, infectados pelo sars-cov-2 (confirmado por RT-PCR) e de outras 126 pessoas com síndrome gripal (também moradores do município) que testaram negativo para o vírus entre 5 e 30 de maio de 2020. Os resultados mostraram que, quanto maior a carga viral do TTV na saliva, mais tempo as pessoas permaneciam doentes. Além disso, a queda na quantidade de vírus na saliva foi associada à diminuição e resolução dos sintomas.
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Biomarcador que aponta estado imunológico poderá ser usado para avaliar pacientes com covid-19
Ameaça de novas pandemias deve exigir resposta rápida da humanidade
Com indícios de novas pandemias para as próximas décadas, especialistas, como Ester Sabino, acreditam que é importante aprender com o que já foi feito contra a covid-19
Jornal da USP no Ar 1ª edição / Rádio USP/Publicado: 29/09/2021
A chegada do coronavírus exigiu a mobilização de esforços em nível global, como era de se esperar em uma pandemia. Desafios que ameaçam a humanidade há mais tempo que a covid-19 poderiam se beneficiar do desenvolvimento em tempo recorde de vacinas, por exemplo. O tema foi discutido na 4ª Conferência Fapesp 60 anos: Desafios à Saúde Global.
“Temos que nos preparar cada vez mais para a possibilidade de novas pandemias”, afirma a professora Ester Sabino, pesquisadora do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da USP, lembrando que a devastação ambiental que vem acontecendo pode facilitar o contato entre seres humanos e novos vírus. “É muito importante que essa pandemia nos dê a ideia de como pode ser custoso a gente não trabalhar e prevenir as novas pandemias”
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Ameaça de novas pandemias deve exigir resposta rápida da humanidade
O Brasil deve mudar a vacinação por causa da variante Delta?
Assunto não tem consenso entre especialistas, mas sabe-se que esta cepa é a que mais escapa da proteção com uma única dose
Fernando Mellis, do R7
26/07/2021
Com cerca de 67 milhões de brasileiros acima de 18 anos sem nenhuma dose de vacina contra a covid-19 até agora e outros 57,2 milhões aguardando a segunda dose, um eventual avanço da variante Delta do coronavírus no Brasil é objeto de preocupação para autoridades e especialistas.
Isto ocorre porque sabe-se que a cepa, identificada inicialmente na Índia, é a que mais escapa da vacinação parcial, afirma o pesquisador do Laboratório de Virologia, do IMT-FMUSP (Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) José Eduardo Levi.
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https://noticias.r7.com/saude/brasil-deve-mudar-vacinacao-por-causa-da-variante-delta-26072021
Commentary Genomic surveillance of SARS-CoV-2: A race against time
Comentário publicado hoje na Revista Lancet Regional Health- Américas, sendo um dos autores do Instituto de Medicina Tropical, discute a importância do uso de sequências de genoma completo de SARS-CoV-2, compartilhadas em banco de dados públicos, para monitorar as entradas e saídas dos vírus de diferentes regiões geográficas e a eficácia de medidas não-farmacológicas de mitigação do impacto da pandemia de COVID-19.
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https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2667193X21000211
Estudo britânico reforça importância de tomar duas doses para ficar protegido contra variante delta
Pesquisa publicada nesta quarta-feira (21) aponta eficácia de 30,7%, com variação de 25,2% a 35,7%, das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca com aplicação de 1 dose. Com duas doses, eficácia aumenta bastante.
Por Carolina Dantas, Bruna Alencar e Mariana Garcia, G1
21/07/2021
Um estudo publicado nesta quarta-feira (21) reforça a importância de receber a segunda dose da vacina contra a Covid-19. A pesquisa, assinada por pesquisadores do sistema de saúde do Reino Unido, da Universidade de Oxford e do Imperial College London, aponta que a eficácia da primeira dose das vacinas da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca é de 30,7% contra a variante delta — com uma variação de 25,2% a 35,7%.
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https://g1.globo.com/bemestar/vacina/noticia/2021/07/21/estudo-britanico-reforca-importancia-de-tomar-duas-doses-para-ficar-protegido-contra-variante-delta.ghtml
Especialistas criticam antecipação de 2ª dose para frear Delta no Brasil
Lis Cappi |17/7/2021
Médicos indicam que o momento é de imunização em massa, mesmo que com uma dose
O aumento de casos da variante Delta da covid-19 no Brasil acendeu um alerta entre especialistas e secretarias estaduais de saúde. Até este sábado (17.jul), foram registradas ao menos 46 infecções da nova cepa, que é considerada mais infecciosa que as demais, e já foi identificada em mais de 100 países. O receio dos riscos da nova variação levantou dúvidas acerca do que fazer para combatê-la, como a possibilidade de se antecipar a 2ª dose da vacinação. Especialistas consultados pelo SBT News, no entanto, pontuam que não é o momento do Brasil considerar essa estratégia: o melhor é vacinar, mesmo que com uma dose, o maior número de pessoas possível.
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https://www.sbtnews.com.br/noticia/coronavirus/174189-especialistas-criticam-antecipacao-de-2-dose-para-frear-delta-no-brasil
Falta de investimentos na área de biotecnologia coloca o Brasil na contramão mundial
Lúcia Maria Almeida Brás defende a implementação de políticas públicas de incentivo para corrigir a disparidade existente entre a produção científica no Brasil, que é grande, e a disponibilidade de insumos, que depende muito da importação
Jornal da USP no Ar 1ª edição / Rádio USP / 13/07/2021
O Brasil está em 66º lugar no ranking da produção de insumos, segundo nota técnica que diz respeito à produção científica no Brasil e à disparidade entre a realização científica e a disponibilidade em biotecnologia no País, publicada na Science Progress. A nota destaca o contraste entre a qualidade da ciência nacional, considerada de alta qualidade, e o investimento insuficiente na área de biotecnologia para permitir seu pleno exercício. Desse modo, os cientistas brasileiros tornam-se dependentes dos insumos e equipamentos do exterior para poder realizar suas pesquisas científicas.
“Essa deficiência foi escancarada durante a pandemia”, contou ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição, Lúcia Maria Almeida Brás, doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina (FM) da USP e pesquisadora do Instituto de Medicina Tropical (IMT) e uma das autoras da nota.
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Falta de investimentos na área de biotecnologia coloca o Brasil na contramão mundial
Como a variante delta avança pelo mundo e quais as perspectivas para o Brasil
Reino Unido, Israel, México e Bélgica já apontam a delta como responsável pela maioria dos casos e, nos EUA, essa já é uma estimativa do CDC. No Brasil, especialistas alertam que é hora de prevenção.
Por Fábio Manzano e Carolina Dantas, G1
08/07/2021
Momento diferente da Índia: Ester Sabino, imunologista e pesquisadora do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), avalia que a situação do Brasil no momento é diferente da que a Índia encontrou quando surgiu a delta. Segundo ela, acabamos de passar por um pico da doença, o que pode contribuir para menos infecções da nova variante.
“Quando a Delta começou na Índia era mais ou menos como estava Manaus, em uma fase de perda de anticorpos depois de 7 meses com o vírus em baixa. Então, as pessoas vão perdendo a imunidade (adquirida após a doença) com o tempo. Aqui, agora, as pessoas acabaram de se infectar e muita gente se infectou. Ela [delta] está chegando num momento em que a pandemia está alta”, explicou Ester Sabino. “A gente ainda não sabe quanto tempo dura a imunidade, mas existe, sim, uma imunidade gerada, a pessoa não se reinfecta rapidamente”, completou.
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https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2021/07/08/como-a-variante-delta-avanca-pelo-mundo-e-quais-as-perspectivas-para-o-brasil.ghtml
Especialista faz balanço do combate à pandemia e propõe investimentos em prevenção
Expedito José de Albuquerque Luna revela que falta de investimento em vacinas e falhas no mapeamento de diagnósticos colocam o Brasil e o continente sul-americano no foco da pandemia. Rádio USP – 05/07/2021
O mundo se encaminha para o segundo semestre de 2021 ainda inserido no cenário pandêmico. Durante o segundo ano da crise sanitária, o Jornal da USP no Ar 1° Edição faz um balanço geral da pandemia, refletindo sobre os avanços dos estudos acerca da doença, do vírus e suas variantes, com o professor e doutor Expedito José de Albuquerque Luna, do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP, especialista na área de Epidemiologia de Doenças Infecciosas.
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Especialista faz balanço do combate à pandemia e propõe investimentos em prevenção
Pesquisa mostra que 50% da população adulta de São Paulo já tem anticorpos contra coronavírus
Anticorpos podem vir de contato com o vírus ou de resposta à vacina mas não são garantia total de imunidade; é preciso continuar se cuidando. Rádio USP – 03/06/2021
Uma pesquisa realizada em domicílios de São Paulo, entre o final de abril e o início de maio, revela que 41,6% da população adulta da capital já desenvolveu anticorpos contra o coronavírus de forma espontânea. Com o início da vacinação, somam-se ao dado os pacientes com resposta imunológica ao vírus e, com isso, a taxa sobe para 51,1% . Em comparação com os dados de infecção da Prefeitura de São Paulo, a pesquisa aponta que são aproximadamente 2 milhões de pessoas com anticorpos a mais que o dado oficial.
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Pesquisa mostra que 50% da população adulta de São Paulo já tem anticorpos contra coronavírus
Entrevista no Jornal da Record
Entrevista da Dra. Maria Cássia Mendes-Correa, diretora do IMT FMUSP, para o Jornal da Record, sobre paciente que ficou 218 dias com o coronavírus no sangue.
Veja a entrevista completa em:
Pesquisadores lutam para fazer ciência no Brasil mesmo com corte de verbas
19 de jun. de 2021
Entrevista da Profa. Dra. Silvia F. Costa, laboratório de Bacteriologia do IMT FMUSP, para a TV Bandeirantes, sobre verbas da pesquisa no Brasil.
Veja a matéria completa em:
https://youtu.be/XjRD6FjqVa4
Carta de pesquisadoras: o que o Brasil precisa fazer para controlar a pandemia
Na Nature Medicine, Ester Sabino, Lorena Barberia e Silvia Figueiredo Costa pedem uma abordagem cooperativa e coordenada para lidar com a crise sanitária que se prolonga em altos índices de casos e mortes
22/06/2021
As professoras da USP Lorena Barberia , Silvia Figueiredo Costa e Ester Sabino assinam uma carta publicada na revista Nature Medicine nesta segunda-feira, 21 de junho.
Dando um panorama do cenário brasileiro na pandemia, após mais de 14 meses de seu início, as cientistas lembram que os brasileiros ainda sofrem com milhares de mortes todos os dias, aumento de casos, superlotação de hospitais e alta letalidade do vírus.
“Quem está na linha de frente entende que o Brasil está em guerra com a covid-19”, declaram.
Entre os muitos fatores que explicam por que o número de vítimas da pandemia no Brasil é tão alto, elas incluem sua estreita conexão com os mercados mundiais, a vulnerabilidade socioeconômica de grande parte da população e a desigualdade persistente no País.
Mas um dos fatores mais cruciais da crise sanitária no Brasil, argumentam, é a falta de comando centralizado, planejamento estratégico e recomendações claras baseadas em evidências desde o começo.
Veja a matéria completa em:
https://jornal.usp.br/ciencias/carta-de-pesquisadoras-o-que-o-brasil-precisa-fazer-para-controlar-a-pandemia
REVISTA PESQUISA FAPESP
Entrevista da bióloga Silvia Di Santi, pesquisadora da Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN) e do Instituto de Medicina Tropical da FM-USP, fala sobre os casos ocasionais de malária em pessoas que tiveram contato com a Mata Atlântica.
Apresentação: Fabrício Marques
Produção, roteiro e edição: Sarah Caravieri
Veja a matéria em:
https://revistapesquisa.fapesp.br/vigilancia-cenarios-e-parasitas/
No laboratório, anticorpos da maioria dos infectados por covid em 2020 neutralizam variante P.1
Análise do sangue de 60 pessoas mostrou que anticorpos neutralizantes desenvolvidos tiveram eficácia contra a P.1 em 84% das amostras. Com a variante anterior, houve neutralização em 90% dos casos
Anticorpos neutralizantes de pessoas infectadas em 2020 pela linhagem B.1.1.28 do coronavírus, a primeira a circular pelo Brasil, são capazes de eliminar também a variante P.1 do vírus na maioria dos casos, aponta pesquisa realizada pelo Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). A partir da análise do plasma sanguíneo de 60 pacientes contaminados pela B.1.1.28, testes realizados em laboratório mostraram que os anticorpos presentes em 84% dos pacientes neutralizaram a variante P.1.
A descoberta é descrita em preprint (versão prévia de artigo científico) publicado no site medRxiv em 17 de maio.
“Os experimentos foram feitos no Laboratório de Virologia (LIM-52) do IMT com soro de 60 voluntários infectados em 2020 pela linhagem B.1.1.28 do vírus sar-cov-2”, afirma a professora Maria Cássia Mendes-Correa, diretora do IMT, responsável pela pesquisa. “Após ter o diagnóstico de covid confirmado por teste de RT-PCR, os 60 voluntários foram monitorados durante sete semanas após a infecção inicial e submetidos a coletas semanais de sangue para análise do perfil sorológico.”
Veja a matéria em:
https://jornal.usp.br/ciencias/testes-em-laboratorio-apontam-que-anticorpos-de-infectados-por-covid-em-2020-destroem-variante-p-1/
Pesquisadora coordenou sequenciamento do novo coronavírus no Brasil
Coordenadora da equipe responsável pelo sequenciamento genético do Sars-CoV-2, Ester Sabino questiona a baixa presença feminina em postos-chave da pesquisa científica
O sequenciamento genético do novo coronavírus no Brasil foi anunciado em 28 de fevereiro do ano passado, 48 horas após a confirmação do primeiro caso de infecção pelo Sars-CoV-2 no país. A rapidez e o fato de ter sido realizado por uma equipe comandada por mulheres deram ainda maior repercussão ao feito científico. Ester Sabino, pesquisadora do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da USP, que coordenou o estudo, e sua colega, Jaqueline Goes de Jesus, receberam reconhecimentos variados – batizaram até dois personagens de Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica.
Veja a matéria completa em:
https://piaui.folha.uol.com.br/precisamos-de-mais-mulheres-liderando-ciencia/
Cientistas alertam: o Brasil ainda não sabe o tamanho real da circulação da variante P1 no país
Eles cobram investimentos na chamada vigilância genômica da Covid.
Na pandemia, a vigilância genômica consiste em entender o comportamento e o tipo de vírus que circula no país. Com esses dados, os pesquisadores identificam mutações perigosas, como a variante de Manaus, por exemplo, e podem sugerir ações pontuais e conter a disseminação da nova cepa.
Entrevista do Dr. José Eduardo Levi, Laboratório de Virologia do IMT FMUSP, e da Profa. Ester C. Sabino, Laboratório de Genética Aplicada às Doenças Infecciosas do IMT FMUSP, ao Jornal da Cultura – 22/04/2021
Veja matéria completa em:
https://youtu.be/YdGaReNYBdY
O que você precisa saber sobre as variantes da Covid-19
Pelo menos três cepas são alvo de preocupação da comunidade científica global: as identificadas no Reino Unido, no Brasil e na África do Sul
Lucas Rocha, da CNN, em São Paulo
08 de abril de 2021 às 14:45
Uma pesquisa publicada no periódico científico New England Journal of Medicine, em março, indicou que a vacina de Oxford/AstraZeneca não mostrou eficácia na proteção contra Covid-19 leve ou moderada em relação à variante sul-africana.
“A variante sul-africana demonstrou uma taxa de perda de eficácia muito alta em relação à vacina da AstraZeneca. A mesma vacina quando foi testada na África do Sul e no Reino Unido teve uma resposta muito melhor no Reino Unido. Acredita-se que isso se deve ao fato de que na África do Sul já tinha a variante local predominando”, explicou José Levi.
Veja a matéria completa em:
https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2021/04/08/o-que-voce-precisa-saber-sobre-as-variantes-da-covid-19
Vírus da COVID-19 pode permanecer ativo por mais de 14 dias em alguns pacientes com sintomas leves
Agência FAPESP – Karina Toledo – 23/03/2021
Estudos conduzidos no Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (IMT-USP) têm mostrado que, em alguns pacientes com sintomas leves, o SARS-CoV-2 pode permanecer ativo no organismo por um período superior aos 14 dias de isolamento recomendados no Brasil.
Em artigo divulgado na plataforma medRvix, em processo de revisão por pares, o grupo coordenado pela professora Maria Cassia Mendes-Correa descreve o caso de duas mulheres de aproximadamente 50 anos, moradoras de São Caetano do Sul, na Região Metropolitana de São Paulo.
Uma delas foi atendida pela primeira vez em meados de abril de 2020 e relatou que vinha há 20 dias vivenciando sintomas como tosse seca, dor de cabeça, fraqueza, dor no corpo e nas articulações. Um exame de RT-PCR feito 22 dias após o início do quadro confirmou a presença do vírus no organismo e, nos dias seguintes, a paciente apresentou náusea, vômito, perda de olfato e paladar. Um segundo teste molecular feito 37 dias após o início dos sintomas também teve resultado positivo. Em meados de maio, a maioria das queixas havia desaparecido, exceto dor de cabeça e fraqueza.
Veja a matéria completa em:
https://agencia.fapesp.br/virus-da-covid-19-pode-permanecer-ativo-por-mais-de-14-dias-em-alguns-pacientes-com-sintomas-leves/35460/
COVID-19 – O que aconteceu em 2020 e quais são os desafios em 2021?
Dan Todkill, Clinical Research Fellow, Warwick Medical School
Silvia Figueiredo Costa, Professora Livre Docente da Faculdade de Medicina-USP.
Aula 1 – https://youtu.be/GouzhswOZuw
Leituras:
Chu, Derek K., Elie A. Akl, Stephanie Duda, Karla Solo, Sally Yaacoub, Holger J. Schünemann, Amena El-harakeh et al. “Physical distancing, face masks, and eye protection to prevent person-to-person transmission of SARS-CoV-2 and COVID-19: a systematic review and meta-analysis.” The Lancet 395, no. 10242 (2020): 1973-1987.
Prêmio Ester Sabino para mulheres cientistas é lançado em São Paulo
Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP
Apenas 48 horas após o primeiro caso de COVID-19 do país ser confirmado em um hospital de São Paulo, a sequência completa do genoma do SARS-CoV-2 foi publicado pelas cientistas Ester Sabino e Jaqueline Goes, com a colaboração de pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz e das universidades de São Paulo (USP) e de Oxford (Reino Unido).
Veja matéria completa em:
https://agencia.fapesp.br/premio-ester-sabino-para-mulheres-cientistas-e-lancado-em-sao-paulo/35418/
Pesquisadoras notam vieses implícitos que barram a contratação feminina para os cursos
Destaque fotográfico para a pesquisadora Lucy Santos Vilas Boas, do Laboratório de Virologia do IMT, em matéria sobre participação feminina na ciência, veiculada pela Folha de São Paulo, 13-03-2021 – pág 27.
Entrevista da Prof. Dra. Cássia Mendes Corrêa
Entrevista da Prof. Dra. Cássia Mendes Corrêa, diretora do Instituto de Medicina Tropical da FMUSP, para o jornal da USP:
Veja matéria completa em:
https://jornal.usp.br/atualidades/testagem-periodica-para-o-coronavirus-e-essencial-no-controle-da-pandemia/
Entrevista com Dr. José Eduardo Levi no Jornal da Record
Participação do Dr. José Eduardo Levi, do Laboratório de Virologia do IMT FMUSP, no Jornal da Record.
Trecho do Programa “Jornal da Record – março de 2021”
Veja vídeo completo em:
https://youtu.be/2L8vPFe46i0
Entrevista com Dr. José Eduardo Levi
Entrevista com Dr. José Eduardo Levi – laboratório de Virologia do Instituto de Medicina Tropical da FMUSP.
O Brasil registrou 1.699 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas – foto: Cristina Vega – RHOR AFP
Veja matéria completa em:
https://jc.ne10.uol.com.br/brasil/2021/03/12036985-as-novas-variantes-vao-matar-mais–posso-responder-que-elas-ja-estao-matando-diz-virologista-da-usp-sobre-covid-19.html
Participação do Dr. José Eduardo Levi na reportagem da Agência Italiana de Notícias
O que se sabe sobre a variante brasileira do novo coroanvírus?
Eficácia da vacina é debatida por especialistas na área
ANSA Brasil – Agência Italiana de Notícias
Veja matéria completa em:
http://ansabrasil.com.br/brasil/noticias/brasil/entrevistas/2021/03/02/o-que-se-sabe-sobre-a-variante-brasileira-do-novo-coronavirus_90004ee4-b78b-4f84-9809-9ae75cb8da52.html
Programa de especialização em Hematologia Tropical e programa de especialização em Técnicas Laboratoriais em Virologia
A formação e especialização de novos pesquisadores, pelo IMT FMUSP, é uma das principais missões da instituição no âmbito da Universidade de São Paulo.
“ Honrosa iniciativa do HC FMUSP, SES e EEP em motivar os jovens a atuar na área em prol da saúde de nossa sociedade e na luta contra a COVID-19. Programa de especialização em Hematologia Tropical e programa de especialização em Técnicas Laboratoriais em Virologia – Laboratório de Virologia-IMTSP. “
Um Ano de Coronavírus no Brasil
Para falar sobre o assunto, o programa recebe o virologista José Eduardo Levi, pesquisador do Instituto de Medicina Tropical da USP; a médica infectologista, integrante do Grupo Estratégico de Vacinas para a COVID-19 da OMS, Cristiana Toscano; e a epidemiologista Carla Domingues, ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações.
Assista em:https://youtu.be/4wkALHopmtA
Diagnóstico da Estrongiloidíase
25/02/2021 – 16h00 no Youtube
Profa. Fabiana Martins de Paula, HC-USP
Profa. Neci Matos Soares, FF-UFBA
Assista em:
https://www.youtube.com/channel/UC35u4InF_uhUBGb1WJM6q-A
Como a USP está ajudando no combate ao coronavírus?
Cientistas da Universidade se unem a pesquisadores do mundo inteiro para entender o vírus e frear seu avanço
19/02/2021
Em menos de um ano, a USP já acumula cerca de 270 projetos de pesquisa relacionados à luta contra a covid-19, doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2. O levantamento é da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da USP, que catalogou as iniciativas e as disponibilizou em seu site para que todos possam acompanhar o que os cientistas da Universidade têm feito.
O número é relevante. Até outubro do ano passado, a USP estava em 16º lugar entre as instituições de pesquisa com maior número de publicações sobre o coronavírus. Entre os países, o Brasil alcançou a 11ª posição. Esse é o resultado de um esforço coletivo de cientistas de todo o mundo. Na USP, muitos grupos de pesquisa voltaram seus estudos para um foco maior na doença.
O resultado são o sequenciamento do genoma do vírus, o isolamento e cultivo do vírus disponibilizado para pesquisa em vários laboratórios do País, o desenvolvimento de ventiladores pulmonares, novos métodos para detecção de covid-19, avanços para obtenção de novas vacinas, incluindo vacinas por spray nasal, entre muitos outros.
Veja matéria completa em:
https://jornal.usp.br/universidade/como-a-usp-esta-ajudando-no-combate-ao-coronavirus/
Com variante do coronavírus, Araraquara (SP) tem hospital lotado, lockdown e profissionais exaustos
Cientistas acreditam que, para chegar em Araraquara, uma cidade localizada a quase 2,5 mil quilômetros de Manaus, é porque a variante P1 do coronavírus está ainda mais espalhada.
21/02/2021 21h54
Participação da Dra. Camila Malta Romano, pesquisadora do Laboratório de Virologia do IMT, no programa “Fantástico – Globo”.
Veja a reportagem específica do IMT
https://youtu.be/FbSq7k9ql3s
Estudo sugere ser arriscado reduzir para dez dias a quarentena para infectados pelo novo coronavírus
18 de fevereiro de 2021
Resultados de uma pesquisa conduzida no Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (IMT-USP) sugerem que pode ser arriscado reduzir de 14 para dez dias o tempo de quarentena indicado para casos leves e moderados de COVID-19, como recomendou em outubro o Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
No estudo, apoiado pela FAPESP, os pesquisadores do IMT-USP trabalharam com 29 amostras de secreção nasofaríngea de pacientes com diagnóstico confirmado por teste de RT-PCR. O material foi coletado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Araraquara no décimo dia após o início dos sintomas e, em laboratório, inoculado em culturas de células.
“Recomenda-se que os infectados com sintomas leves permaneçam totalmente isolados em casa, sem contato com ninguém, durante todo o período de quarentena. E há uma grande pressão para reduzir o tempo de isolamento – tanto por fatores econômicos como psicológicos. Mas, se o objetivo da quarentena é mitigar o risco de transmissão do vírus, 25% [de pacientes com vírus viável] é uma proporção muito alta”, avalia Camila Malta Romano, coordenadora da investigação.
Veja a matéria completa em
https://agencia.fapesp.br/estudo-sugere-ser-arriscado-reduzir-para-dez-dias-a-quarentena-para-infectados-pelo-novo-coronavirus/35216/
FMUSP tem fachada iluminada no Dia Mundial da Encefalite e projeto apoiado pela Encephalitis Society
No dia 22 de fevereiro de 2021, o Prédio Principal da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) será iluminado, na cor vermelha, em homenagem ao Dia Mundial da Encefalite. Um movimento crescente que já acontece em mais de 25 países, iniciado no Reino Unido, em 2014, e reúne forças e pesquisadores de diversas áreas para mudar a realidade dos portadores dessa síndrome viral.
Veja a matéria completa em:
https://www3.fm.usp.br/fmusp/noticias/fmusp-tem-fachada-iluminada-no-dia-mundial-da-encefalite-e-projeto-apoiado-pela-encephalitis-society
Mulheres na Ciência: apesar de casos de protagonismo, ainda há luta por igualdade
Data celebra a presença feminina na pesquisa científica, que, mesmo diante de avanços, ainda é pouca
Caroline Oliveira
A psiquiatra brasileira Nise da Silveira. A matemática espanhola Maria Gaetana Agnesi. Ada Lovelace, creditada como a primeira programadora do mundo. A “mãe da física moderna” Marie Curie. A geneticista brasileira Mayana Zatz.
Virginia Apgar, criadora da Escala de Apgar, um exame que avalia recém-nascidos em seus primeiros momentos de vida. Jaqueline Goes de Jesus, responsável pelo experimento que levou ao sequenciamento do SARS-CoV-2 ao lado da pesquisadora Ester Sabino.
Esses são alguns nomes de mulheres que provaram que a ciência, principalmente no campo das ciências exatas e biológicas, também é um espaço feminino, e que merecem ser lembrados neste 11 de fevereiro, quando é celebrado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência.
Segundo Camila Malta Romano, do Laboratório de Virologia do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), dados de 2020 mostram que as mulheres constituem 43% da população de pesquisadores no Brasil. No entanto, o recorte por idade e área de pesquisa aponta para diferenças discrepantes.
“Entre as mulheres jovens que fazem doutorado, mestrado e pós-doutorado, é quase 44%, o que diminui entre mulheres que coordenam grandes projetos, aí é menos de 20%”, afirma Romano.
Já na relação entre áreas de biológicas, exatas e humanas na Europa, por exemplo, a participação das mulheres na área de exatas é de aproximadamente 10% no máximo . “No Brasil deve ser menos ainda. E chega a 50% na área das ciências humanas, principalmente letras e psicologia.”
Veja a matéria completa em:
https://www.brasildefato.com.br/2021/02/11/dia-da-mulher-na-ciencia-nao-basta-levantar-bandeira-devemos-provar-que-podemos
Especialistas explicam as variantes do coronavírus e as novas cepas
A gente fala agora das variantes do coronavírus, porque pesquisadores explicam quais os verdadeiros riscos de uma cepa mutante para o combate à Covid-19.
Reportagem de Malu Sousa
Imagens de Reuters e arquivo TVCN
TV Canção Nova
4 de fev. de 2021
Veja a matéria em:
https://www.youtube.com/watch?v=DMzM19ROvas
Cientistas apontam hipóteses para novo surto de covid-19 em Manaus
Perda de imunidade após primeira onda e variante do vírus mais transmissível podem explicar aumento de casos de 552 em dezembro para 3.431 em janeiro
Por Júlio Bernardes
O aumento do número de internações por covid-19 em Manaus, no Amazonas, de 552 em dezembro para 3.431 em janeiro, tem surpreendido e preocupado os cientistas. Em texto publicado na revista científica The Lancet, em 27 de janeiro, um grupo de pesquisadores, com participação da USP, aponta que o novo surto pode estar ligado à nova variante do vírus, potencialmente mais transmissível, e à perda de anticorpos dos que foram infectados na primeira onda da doença, em abril do ano passado. Os pesquisadores recomendam um aumento da vigilância sorológica e genômica para entender a dinâmica da nova linhagem do vírus, sua capacidade de reinfecção e o efeito das vacinas.
O texto apresenta quatro hipóteses não excludentes para o surto de covid-19 que começou em dezembro na cidade de Manaus. A primeira é que a taxa de ataque, isto é, o número de pessoas infectadas, foi superestimada durante a primeira onda da doença, em abril do ano passado. “Esta é sempre uma possibilidade, porém pelo menos 50% das pessoas mostravam anticorpos em junho, e esse valor seria grande o suficiente para evitar uma segunda onda, mesmo que a taxa não tivesse chegado a 76% em outubro”, afirma ao Jornal da USP a professora Ester Sabino, do Instituto de Medicina Tropical (IMT) e da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), primeira autora do texto. “Em geral, a prevalência nos doadores de sangue, em qualquer doença, é subestimada, pois pessoas com sintomas são excluídas da doação, o que pode ter influenciado na estimativa.”
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Cientistas apontam hipóteses para novo surto de covid-19 em Manaus – Jornal da USP
SP confirma os três primeiros casos de contaminação com a variante amazonense do coronavírus
O Instituto Adolfo Lutz confirmou nesta terça-feira (26) as três primeiras pessoas do estado de São Paulo contaminadas com a variante amazonense do coronavírus, que tem sido apontada como um dos motivos para explosão de casos da Covid em Manaus.
O que era uma suspeita, se confirmou: a variante do Amazonas, batizada de P1, está por trás do maior número de casos hoje no estado. Os pesquisadores que estudam a nova linhagem publicaram os resultados da análise de novas amostras colhidas de pacientes de Manaus.
Em dezembro, 52,2% dos casos na capital do Amazonas foram provocados pela variante P1. Em janeiro, o número subiu para 85,4%. A presença de outras linhagens caiu de 96,3%, entre março e novembro, para 8,3%, agora em janeiro.
A imunologista Ester Sabino diz que a nova variante deve ser mais transmissível.
“Tudo indica que essa variante tem uma capacidade replicativa maior, uma capacidade de transmissão maior e, com isso, ela acaba tomando conta da epidemia e sendo a principal variante que está levando aos casos em Manaus”, disse Ester Sabino, imunologista do Instituto de Medicina Tropical-USP.
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https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/01/26/sp-confirma-os-tres-primeiros-casos-de-contaminacao-com-a-variante-amazonense-do-coronavirus.ghtml
Variante do coronavírus identificada em Manaus tem mais potencial de transmissão e reinfecção
Uma nova linhagem do coronavírus foi identificada na cidade de Manaus, no Amazonas, em dezembro. A variante, que tem um conjunto de mutações genéticas com potencial de aumentar a transmissão e reinfecção pelo vírus, estava presente em 42% dos pacientes infectados testados na cidade. A nova linhagem também foi detectada no Japão, sugerindo que a variante do vírus teria sido levada por viajantes vindos do Amazonas. A descoberta é resultado de um estudo feito por pesquisadores do Centro Brasil-Reino Unido de Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (grupo Cadde), que conta com a participação do Instituto de Medicina Tropical (IMT) e da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
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https://jornal.usp.br/ciencias/variante-do-coronavirus-identificada-em-manaus-tem-mais-potencial-de-transmissao-e-reinfeccao/