2019
IMT completa 60 anos dedicados ao estudo das doenças tropicais
Por Erika Yamamoto
Um grande evento realizado no dia 3 de dezembro, no Teatro da Faculdade de Medicina (FM), celebrou os 60 anos do Instituto de Medicina Tropical (IMT).
“Estamos comemorando seis décadas de uma iniciativa fantástica dos nossos antecessores que tiveram, ainda na década de 1950, a ideia de criar um centro multidisciplinar para estudar doenças tropicais. Nós somos uma universidade brasileira, mantida pelos contribuintes paulistas, por isso é nossa obrigação atender às demandas da sociedade, desenvolver uma pesquisa voltada para resolver os problemas do nosso País”, afirmou o reitor Vahan Agopyan na abertura do evento.
A celebração acontece no momento em que o IMT e a FM reorganizam suas estruturas para a criação de Centros Integrados de Atividades Acadêmicas, espaços diferenciados que deverão figurar no novo Regimento Interno da Faculdade de Medicina, em fase de construção.
“Em 2019, a FM está recebendo de volta o IMT, em um movimento de reorganização do trabalho de pesquisa, capitaneado, entre outros, pelos professores Guido Cerri e Marcos Boulos. Para além de celebrar os 60 anos, devemos pensar nas proposições de ensino, pesquisa e extensão que queremos para os próximos 60 anos”, ressaltou o vice-diretor da faculdade, Roger Chammas.
Momento de transição
A diretora do IMT, Ester Cerdeira Sabino, falou sobre a história do instituto e o atual momento de transição. “É hora de pensarmos como a Universidade, em especial de que forma o IMT e a FM, pode se relacionar mais com os institutos de saúde da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo e também com outras instâncias. Precisamos dinamizar e diversificar as parcerias e produzir pesquisas de maior impacto. As crises devem ser aproveitadas para repensarmos as estruturas. E se há algo que deva ser ressaltado é que o instituto e suas pesquisas têm grande impacto no exterior, até mais do que aqui no Brasil”, ressaltou Ester.
Em seguida, o professor do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias, Aluisio Augusto Cotrim Segurado, falou sobre as perspectivas do IMT como centro especializado da Faculdade de Medicina, e a editora-chefe da Revista do Instituto de Medicina Tropical, Thelma Suely Okay, apresentou momentos marcantes da história da revista e sua atual busca por intensificação de parcerias em âmbito internacional.
Os pesquisadores e ex-diretores do instituto Carlos da Silva Lacaz, Luís Rey e Thales de Brito foram homenageados pelo protagonismo na história do IMT e pela vanguarda na pesquisa interdisciplinar em medicina tropical.
O evento ainda contou com palestras de diversos cientistas brasileiros e estrangeiros, entre eles os professores da Universidade de Birmingham (Reino Unido) Andrew Rambaut e Nicholas J. Loman; da professora da Faculdade de Saúde Pública, Maria Anice Sallum; dos professores da Faculdade de Medicina, Valéria Aoki e Esper Kallás; da diretora do IMT-RN, Selma Maria Bezerra Jeronimo; e da professora do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia da USP (Cietec), Leila Maria Lopes Bezerra.
60 anos de pesquisa
Vinculado originalmente à Faculdade de Medicina, o Instituto de Medicina Tropical foi criado em 1959, com o objetivo de desenvolver pesquisas relacionadas às doenças tropicais e à saúde global, contribuindo para a criação de novos métodos diagnósticos, medicamentos ou vacinas, bem como na reformulação de políticas públicas voltadas para essas doenças.
Em 2000, o instituto ganhou autonomia administrativa e tornou-se uma unidade especializada da USP, permanecendo assim por duas décadas. Em junho de 2019, o Conselho Universitário aprovou a transformação do IMT novamente em um centro especializado ligado à Faculdade de Medicina.
Veja mais em:
https://jornal.usp.br/institucional/imt-completa-60-anos-dedicados-ao-estudo-das-doencas-tropicais/
Brasil ocupa posição privilegiada na pesquisa de doenças tropicais
O Instituto de Medicina Tropical cumpre um papel fundamental ao estudar uma área negligenciada, não estudada nos países mais avançados (Europa e EUA)
Seguindo com o Especial sobre a contribuição da Medicina USP para a sociedade, o Jornal da USP no Ar apresenta o Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Faculdade de Medicina (FM) da USP. Para isso, o jornal conversou com a diretora do IMT, Ester Sabino, professora do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da FM.
A diretora do instituto esclarece que o IMT cumpre um papel fundamental ao estudar uma área negligenciada: as doenças tropicais. A professora explica que os países europeus, assim como os Estados Unidos, não são acometidos por grande parte das doenças tropicais. Com isso, não há necessidade desses países – que abrigam os principais centros de pesquisa do mundo – realizarem estudos sobre enfermidades tropicais. Desse modo, o Brasil acaba tomando “uma posição de liderança na pesquisa de doenças tropicais, como a doença de Chagas”, relata Ester.
O Instituto de Medicina Tropical é o único centro de pesquisa com esse foco no Estado de São Paulo, possuindo uma parceira importante com a Secretaria da Saúde de São Paulo. Além disso, há estudos sendo desenvolvidos com diversas unidades da Universidade, como o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), a Faculdade de Saúde Pública (FSP), a Escola de Enfermagem (EE), a Faculdade de Odontologia (FO), a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), entre outras.
Recentemente, o IMT foi protagonista nos estudos sobre o zika vírus, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Outra pesquisa importante é sobre a febre amarela, na qual foi realizada a patogênese da doença, além da investigação de possíveis drogas para o tratamento. O instituto comemora 60 anos de existência e será realizado um evento no dia 3 de dezembro, das 8h às 17h30, no Teatro da Faculdade de Medicina.
Ouça a entrevista, na íntegra, no link abaixo:
https://jornal.usp.br/radio-usp/jornal-da-usp-no-ar/instituto-de-medicina-tropical-faz-pesquisa-sobre-doencas-negligenciadas/
Homenagem À Dra. Hiro Goto na SBMT
Belo Horizonte (MG) sediou, em 31/07, o maior evento médico-científico de sua história: o MEDTROP-PARASITO 2019. Durante quatro dias de evento, a capital mineira deve acolher cerca de 3 mil pessoas, entre profissionais e estudantes de instituições brasileiras e internacionais, das áreas de infectologia, epidemiologia, farmácia, biomedicina, biologia, laboratórios clínicos, vigilância epidemiológica, gestão e políticas de saúde. Foram homenageados os doutores Edward Felix Silva, Alejandro Luquetti e Paulo Marcos Zech Coelho e a Doutora Hiro Goto pela Pesquisa Aplicada em Doença de Chagas e Leishmaniose. Os doutores Luiz Fernando Ferreira e Vicente Amato Neto, falecidos em 2018, foram lembrados In Memoriam.
Veja a matéria completa em:
https://www.sbmt.org.br/portal/medtrop-parasito-2019-abertura-e-marcada-por-anuncio-de-50-milhoes-em-doencas-negligenciadas/
Sarampo
SURTO EM SÃO PAULO CHAMA A ATENÇÃO PARA A IMPORTÂNCIA DE MANTER BOA COBERTURA VACINAL, MOSTRA ESPECIALISTA
A cobertura da vacina contra sarampo, caxumba e rubéola, ou tríplice viral (SCR), caiu significativamente no Brasil e no estado de São Paulo nos últimos anos e esta pode ser uma das razões do atual surto de sarampo na capital e no estado, cujos primeiros casos apareceram em março deste ano. O sorotipo circulante entre os paulistas é o D8, prevalente em países da Europa. Por isso, é mais provável que o vírus do sarampo tenha sido reintroduzido em São Paulo a partir de casos provenientes daqueles países e menos provável que esteja relacionado aos casos importados da Venezuela, que levaram a um surto nos estados do Amazonas e Roraima no ano passado”, segundo a professora Marta Heloisa Lopes, do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da FMUSP, responsável pelo Centro de Imunizações do HCFMUSP e chefe do Laboratório de Investigação Médica de Imunologia (LIM 48).
A docente proferiu a palestra “Sarampo – Atualizações” no dia 9 de agosto para um público de profissionais, pesquisadores e estudantes que lotou o anfiteatro Mario Camargo do Instituto de Medicina Tropical da FMUSP.
Veja a matéria em:
http://www.fm.usp.br/fmusp/noticias/surto-em-sao-paulo-chama-a-atencao-para-a-importancia-de-manter-boa-cobertura-vacinal-mostra-especialista
Leishmaniose e a doença de chagas
Cientistas brasileiros descobriram que uma planta da Mata Atlântica pode curar a leishmaniose e a doença de chagas, que atingem, principalmente, o Norte e Nordeste do país. Os resultados da pesquisa foram publicados em revistas científicas internacionais. As duas doenças podem matar e são consideradas negligenciadas, por atingirem pessoas mais pobres, e receberem poucos investimentos em pesquisa e produção de remédios.
Participação na matéria do Prof. Dr.José Angelo Lauletta Lindoso, do Laboratório de Soroepidemiologia do IMT.
Veja a reportagem em:
https://www.youtube.com/watch?v=JYFbDQpC4Xg
http://tvbrasil.ebc.com.br/reporter-brasil/2019/08/planta-da-mata-atlantica-pode-curar-leishmaniose-e-doenca-de-chagas
Febre Amarela
Esses marcadores acabam de ser identificados e descritos em artigo na revista The Lancet Infectious Diseases.
Assinam o artigo Kallás e outros 19 pesquisadores ligados à FMUSP, ao Instituto de Medicina Tropical (IMT) da FMUSP, ao Instituto de Infectologia Emílio Ribas e ao laboratório Diagnósticos da América (Dasa).
O trabalho teve apoio da FAPESP por meio de projeto de pesquisa coordenado pela professora Ester Sabino, diretora do IMT e professora no Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da FMUSP.
Veja a matéria completa em:
http://agencia.fapesp.br/risco-de-morte-por-febre-amarela-pode-ser-identificado-mais-cedo/31071/
Matéria relacionada em:
https://exame.abril.com.br/ciencia/risco-de-morte-por-febre-amarela-agora-pode-ser-identificado-mais-cedo/
“Expresso” é atração no Festival de Inverno: uma maneira didática de abordar a Doença de Chagas
Promotora do Expresso, a Fiocruz é referência internacional em estudos sobre os barbeiros transmissores da doença de Chagas (Divulgação)
Tudo o que você precisa sobre a Doença de Chagas da maneira mais didática e lúdica possível, com dicas sobre prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e qualidade de vida. Esta será uma das atrações especiais logo no primeiro dia do quarto Festival de Inverno, em Grão Mogol, com a chegada do “Expresso Chagas”, projeto gratuito que tem a Universidade Estadual de Montes Claros como parceira da Fiocruz Rio, Associação Rio Chagas, UFMG e Fiocruz Minas – que são as promotoras da iniciativa.
Veja a matéria completa em:
http://unimontes.br/expresso-e-atracao-no-festival-de-inverno-uma-maneira-didatica-de-abordar-a-doenca-de-chagas/
Outras matérias relacionadas:
https://m.youtube.com/watch?v=qK1WVAR5Kzs
http://g1.globo.com/mg/grande-minas/mgintertv-2edicao/videos/v/expresso-chagas-busca-conscientizar-populacao-sobre-a-doenca-de-chagas/7790672/
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2972462869493981&id=100001908903659
http://unimontes.br/expresso-chagas-21-projeto-supera-os-dois-mil-participantes-nos-roteiros-iniciais-pelo-norte-de-minas/
Pesquisa procura entender como os arbovírus se espalham no Brasil
Estudo sobre vírus transmitidos por insetos é feito pela USP junto a outras instituições britânicas e brasileiras.
Ciente da dimensão dos problemas causados pelos surtos de vírus transmitidos por insetos no Brasil desde meados de 2012 , a USP, junto à Universidade de Oxford, vem desenvolvendo um projeto para traçar a biografia desses vírus. A pesquisadora Ester Sabino é uma das coordenadoras do projeto e contou ao Jornal da USP no Ar que, durante a epidemia do vírus zika, as instituições desenvolveram, em colaboração com o Ministério da Saúde, o projeto ZIBRA (Zika in Brazil Real Time Analisys). Nele, sequenciaram em tempo real o vírus em várias regiões do País para entender quando ele tinha entrada na população e como havia se espalhado.
Agora, em iniciativa que reúne três instituições britânicas e quatro brasileiras, eles pretendem dar um passo adiante. O escopo da pesquisa será aumentado, sequenciando um número maior de amostras de vírus, na tentativa de fazer um cruzamento com dados epidemiológicos. “Ao juntar o sequenciamento com dados epidemiológicos, talvez com o tempo será possível gerar modelos de previsão e assim descobrir onde e quando ocorrerão os surtos”, explica Ester.
Veja a entrevista em:
https://jornal.usp.br/atualidades/pesquisa-procura-entender-como-os-arbovirus-se-espalham-no-brasil/
Brazil reports sharp rise in dengue fever cases
Extreme weather patterns fuel 600% jump in cases of potentially deadly disease
Veja a matéria completa em:
https://www.ft.com/content/e5606a2c-9c0a-11e9-9c06-a4640c9feebb
Novo surto de febre amarela virá em cinco anos’, diz pesquisador de Oxford
Epidemiologista português vinculado à universidade europeia, Nuno Faria vem ao Brasil participar de programa para mapear vírus transmitidos por insetos.
Veja a matéria completa em:
https://epoca.globo.com/novo-surto-de-febre-amarela-vira-em-cinco-anos-diz-pesquisador-de-oxford-23763088
Estudo busca semelhança no DNA de pacientes graves de febre amarela
Pesquisadores da USP trabalham com comunidades rurais do Vale do Ribeira, fortemente afetadas no começo do ano
Veja a matéria completa em:
https://jornal.usp.br/atualidades/estudo-busca-semelhanca-no-dna-de-pacientes-graves-de-febre-amarela/
Entrevista: como traçar a biografia dos vírus para impedir novos surtos
O cientista Nuno Faria, uma referência em dengue, febre amarela e afins, revela as técnicas modernas que ajudam a antever epidemias e até a contê-las.
Os mosquitos que transmitem vírus são parte central da luta contra essas infecções.
A iniciativa reúne três instituições britânicas e quatro brasileiras. Ela será coordenada pela pesquisadora Ester Sabino e terá sede no Instituto de Medicina Tropical da USP – e conta com um investimento de 4 milhões de reais da Fapesp, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, e de mais 1 milhão de libras esterlinas vindas do Reino Unido.
Confira agora a entrevista que SAÚDE fez com Nuno Faria sobre como a ciência moderna, aliada a medidas de saúde pública, tem potencial para reduzir o impacto de dengue, zika, chikungunya, febre amarela e afins:
Pesquisadores da USP realizam estudo sobre a febre amarela em Eldorado, SP
Veja matéria completa em:
https://globoplay.globo.com/v/7698937/
Amostra que seria descartada abre janela para conhecer novos vírus
Técnica chamada metagenômica permite a cientista explorar a biodiversidade viral
Você já parou para pensar no que acontece com as amostras de sangue e fezes depois que os exames são realizados? E com os mosquitos transmissores de doenças que são capturados e levados para serem analisados? Um pesquisador do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMTSP) da USP rodou o Brasil atrás de amostras que seriam descartadas pelos laboratórios, com o objetivo de estudá-las para descobrir novos vírus. Usando uma metodologia chamada metagenômica, o bioquímico Antonio Charlys da Costa e sua rede de colaboradores e supervisores conseguiram identificar uma variação recombinante de rotavírus, um vírus de planta em uma amostra humana e um vírus geralmente encontrado em porcos na China que estava em uma criança brasileira, só para citar alguns resultados da pesquisa.
Veja a matéria completa em:
https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/amostra-que-seria-descartada-abre-janela-para-conhecer-novos-virus/
Meningite deve ser evitada com vacina logo após nascimento
Especialista lembra que campanha de imunização reduziu em mais de 50% a incidência dos casos mais graves
O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP faz um alerta sobre as meningites, devido à aproximação do período de inverno, que sempre mobiliza as autoridades da área da saúde. A doença consiste na inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal e é causada por agentes infecciosos como fungos, bactérias, vírus e parasitas. Também podem ocorrer por processos não infecciosos. O Jornal da USP no Ar conversou com o doutor Expedito Luna, professor do Laboratório de Epidemiologia do IMT da USP sobre as meningites e sua importância do ponto de vista da saúde pública.
Veja mais em:
https://jornal.usp.br/atualidades/meningite-deve-ser-evitada-com-vacina-logo-apos-nascimento/
Hospital das Clínicas controla Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde
Apesar das dificuldades de um hospital público, Hospital da Clínicas tem taxas próximas a hospitais americanos
Um vídeo que concorre ao Prêmio Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) foi criado pelo Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP, para tratar do controle das infecções hospitalares. Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (Iras) são definidas como infecções adquiridas durante o processo de cuidado em um hospital ou outra unidade prestadora de assistência à saúde, que não estavam presentes ou em incubação na admissão do paciente. Com um protocolo de medidas de higiene hospitalar foi possível uma redução significativa dessas infecções. O Jornal da USP no Ar conversou com a doutora Silvia Figueiredo Costa, do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do HC, sobre o processo contínuo que o hospital vem tomando para reduzir as Iras.
Veja mais em:
https://jornal.usp.br/atualidades/hospital-das-clinicas-controla-infeccoes-relacionadas-a-assistencia-a-saude/
Quais são as causas por trás desse retorno do sarampo?
Segundo os especialistas consultados pelo Ciência USP, falhas nos serviços e maior volume de migrações e viagens internacionais contribuem. Assim como o fato de que menos pais e mães estão levando seus filhos para serem vacinados.
“A gente não pode desconsiderar o efeito dos movimentos e dos ativistas contra as vacinas que, a partir da ampliação da abrangência da internet, ganharam mais espaço e então também contribuem para essas quedas das coberturas vacinais”, diz o médico epidemiologista Expedito Luna, professor do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMTSP) da USP.
O podcast desta quinzena conta como decisões de governo podem levar a surtos da doença e por que o movimento antivacina promove um cálculo equivocado sobre os eventuais riscos da nossa principal ferramenta de combate ao sarampo.
Veja mais em:
https://jornal.usp.br/podcast/ciencia-usp-10-a-volta-do-sarampo/
Tipo de vírus diferente é responsável pelo aumento nos casos de dengue
O número de casos de dengue no País cresceu 264% em 2019, de acordo com o Ministério da Saúde. Os óbitos pela doença também aumentaram 67%, entre 30 de dezembro e 16 de março de 2019, em comparação ao mesmo período de 2018. A maior concentração ocorre no Estado de São Paulo, onde houve mais de 30 mortes pela doença.
Para o professor Expedito Luna, do Instituto de Medicina Tropical da USP, o aumento está intrinsecamente relacionado com o fato de existirem quatro tipos de vírus da dengue, o que gera a possibilidade de uma mesma pessoa contrair a doença quatro vezes. “Em 2015 e 2016, havia a predominância do Tipo 1, e agora a gente tem um aumento pelo Tipo 2, que não circulava na região Sudeste há mais de dez anos”, explicou o professor.
Veja mais em:
https://jornal.usp.br/atualidades/tipo-de-virus-diferente-e-responsavel-pelo-aumento-nos-casos-de-dengue/?amp
A face oculta da febre amarela
Desde o final de 2016, quando teve início a atual epidemia de febre amarela no Brasil, a maior em décadas, já foram confirmados 2.245 casos da doença, com 764 mortes, indica o Ministério da Saúde. Mas a epidemia possui uma outra face, silenciosa, porém não menos dramática. Trata-se da tragédia que assola os macacos, infectados pelas picadas dos mesmos mosquitos transmissores do vírus da doença. Desde o final de 2016, a vigilância epidemiológica dos estados do centro-sul do País ‒ onde se concentra a epidemia ‒ coletaram os carcaças de mais de 10 mil macacos achados em florestas e parques, entre bugios (ou guaribas), macacos-prego e diversas espécies de saguis. O vírus da febre amarela foi encontrado em 3.403 deles.
“Acredita-se que mais de 90% dos macacos mortos são bugios. A espécie é extremamente suscetível à febre amarela,” afirma a Dra. Ester Sabino, diretora do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IMT-USP).
Veja a matéria completa em:
https://www.oeco.org.br/reportagens/a-face-oculta-da-febre-amarela/
USP participa de projeto conjunto de pesquisas sobre doença de Chagas
Principal descoberta até o momento foi a eficiência de um fármaco antes rejeitado pelos médicos, o benzonidazol.
Em parceria com três faculdades do Estado de Minas Gerais, a USP participa do projeto Sami-Trop, um programa de pesquisas sobre medicina tropical no eixo São Paulo e Minas Gerais. A coordenadora do projeto, professora Ester Sabino, fala sobre os principais objetivos e descobertas do Sami-Trop.
Veja a entrevista completa em:
https://jornal.usp.br/atualidades/usp-participa-de-projeto-conjunto-de-pesquisas-sobre-doenca-de-chagas/
Entrevista do Prof. Expedito Luna ao Jornal do Meio Dia – TV CULTURA
O Prof. Expedito Luna concedeu entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Cultura, falando sobre proposta do Ministério da Saúde em solicitar carteira de vacinação na hora da contratação em empresas. Porém, alerta que essa proposta é válida, mas insuficiente, porque muita gente está desempregada ou no mercado informal, e poderá não ser atingida. Tirando como exemplo, o surto de sarampo no país, ele diz que a falta de vacinação passa por fake News contra a vacina, falta de recursos no SUS, falhas nas campanhas antigas e comunicação inadequada.
Veja a entrevista em:
https://youtu.be/XVIkEkCG3GY
O Projeto SaMI-Trop realiza pesquisa sobre Doença de Chagas na região do norte de Minas Gerais
O IMT, em parceria com UFMG, USP e Faculdade de Medicina, participa do projeto SaMI-Trop, que realiza pesquisa sobre Doença de Chagas na região do norte de Minas Gerais. No dia 09/03/2019 participou de um evento em Espinosa, MG, para coleta de dados que proporcionará a continuidade da pesquisa na região.
Participantes do projeto: data.ime.usp.br/samitrop/participants.jsp
Veja a reportagem sobre o evento em Espinosa:
g1.globo.com/mg/grande-minas/mgintertv-1edicao/videos/t/edicoes/v/evento-vai-abordar-doenca-de-chagas-em-espinosa/7440249/
Acompanhe o projeto nas redes sociais: facebook.com/projetochagas/
HTLV, um vírus negligenciado, merece mais atenção das autoridades de saúde, diz especialista
Assim como o HIV, o HTLV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) e seu contágio se dá pelo sangue infectado, podendo ser transmitido de mãe para filho. A infecção atinge 10 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, é considerada endêmica, atingindo principalmente os estados do Maranhão, Pará e Bahia. A mielopatia, doença nerológica que afeta o sistema locomotor, a leucemia de células T do adulto e a dermatite seborreica são algumas das principais complicações da infecção. Estudioso do tema há 30 anos, o professor Jorge Casseb, do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da FMUSP, alerta para a necessidade de políticas de saúde mais efetivas para a prevenção e conscientização sobre o vírus.
Veja a matéria completa em:
http://fm.usp.br/fmusp/noticias/htlv-um-virus-negligenciado-merece-mais-atencao-das-autoridades-de-saude-diz-especialista-
Duas novas cepas de rotavírus circulam no país, aponta estudo
O rotavírus equino-humano apareceu no país em 2015. Em 2017, já correspondia a 80% de todas as amostras positivas para rotavírus
Desde 2006, a atual geração de vacinas tem dado conta de prevenir a maior parte dos casos de rotavírus, que causa vômitos, cólicas, diarreia e é responsável por 40% das internações hospitalares de crianças no Brasil.
No entanto, um sinal amarelo foi aceso com a identificação de duas novas cepas no país, de acordo com um novo estudo.
Veja a matéria nos links abaixo!
https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2019/02/duas-novas-cepas-de-rotavirus-circulam-no-pais-aponta-estudo.shtml
https://www.gazetaonline.com.br/noticias/brasil/2019/02/duas-novas-cepas-de-rotavirus-circulam-no-pais-aponta-estudo-1014166500.html
https://jornal.usp.br/atualidades/novas-cepas-de-rotavirus-estao-sendo-monitoradas/
Novos casos de ebola voltam a surgir na África
Confira a entrevista do Prof. Dr. Expedito A. Luna, do laboratório de Epidemiologia do IMT, ao jornal e Rádio USP, no link:
jornal.usp.br/atualidades/novos-casos-de-ebola-voltam-a-surgir-na-africa/
Descrever novos vírus aumenta rede de vigilância de novas epidemias
Antonio Charlys da Costa, pós-doutorando do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP, falou sobre o trabalho em buscar novos vírus. no link:
jornal.usp.br/atualidades/descrever-novos-virus-aumenta-rede-de-vigilancia-de-novas-epidemias/
Pouco conhecido, vírus da família do HIV infecta milhares no País
Confira a entrevista do Dr. Jorge Casseb, médico do Ambulatório de HTLV e professor associado do Instituto de Medicina Tropical da Universidade no link:
Um “poderoso” fungo: Lomentospora prolificans
O pesquisador do Hospital das Clínicas e do Instituto de Medicina Tropical da USP, João Nóbrega de Almeida Jr,concedeu entrevista a TV BRASIL – EBC: